terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Projecto "Esta é a tua Vez" lança no mercado dezenas de jovens que aprenderam um ofício

Jovens do município do Sumbe, província do Kwanza-sul, receberam esta terça-feira, diplomas depois de frequentar durante seis meses os cursos de pastelaria e corte e costura, inserido no primeiro ciclo de ensino de artes e ofícios levado a cabo pelo Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional.

 O primeiro ciclo de formação profissional de artes e ofícios matriculou nesta fase mais de 100 jovens e os formandos receberam aulas práticas nas oficinas móveis do projecto “Esta é a Tua Vez”. Segundo a chefe dos serviços províncias do Instituto Nacional do Emprego e Formação profissional, Mariana dos Santos, o encerramento do primeiro ciclo de formação profissional de artes e ofícios é um grande ganho para jovens, para a província e em particular para o município do Sumbe que tem duas unidades móveis para dar continuidades à formação.
Mariana dos Santos disse que durante o período de formação, os jovens tiveram uma taxa de aproveitamento na ordem de 84 por cento e acrescentou também que dos 84 jovens aprovados, nove formados em corte e costura tiveram emprego directo em empresas privadas. 
A responsável do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional no Sumbe apontou a importância da formação e aproveitou a ocasião para chamar atenção a juventude para não desistir dos objectivos preconizados pelo Executivo porque “ainda temos muitos caminhos para trilhar no sentido de todos darmos o melhor para a reconstrução do país”.
O sucesso do “Projecto Esta é a Tua Vez” deveu-se “aos esforços do Ministério do da Administração Pública Emprego e Segurança Social através do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional, Governo Provincial e o empenho dos quatros formadores e seus monitores”, disse Mariana dos Santos.  

Victor Pedro | Sumbe - 19 de Dezembro, 2010
Fonte: Jornal de Angola

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Tolerância Zero: Responsáveis provinciais foram detidos no Kwanza-Sul

«Tolerância Zero» poderá levar outros aos calabouços
Quatro directores provinciais no Kwanza-Sul foram recentemente detidos, por suspeita de crimes de peculato. A detenção do veterano director provincial da Saúde,o médico Adão Castelo, tem sido a mais comentada nos meios locais, onde já se fala de uma «mini tolerância zero», que poderá levar outros responsáveis à cadeia. À boca pequena, diz-se que a vaga de prisões terá resultado de investigações que a Procuradoria Provincial da República está a levar a cabo aos gestores públicos naquela província do litoral sul.
Rui Albino Adão Castelo, provavelmente um dos mais antigos directores provinciais do Kwanza-Sul e do país, encontra-se detido desde quarta-feira, 27, na Penitenciária do Sul, depois de ter sido acusado de desvio de dinheiro.
O Semanário Angolense não conseguiu apurar o montante que terá sido descaminhado, mas fontes locais disseram tratar-se de «elevadas somas monetárias».
Soube-se que a detenção do conhecido médico ocorreu horas depois de ele ter sido «convidado» a prestar declarações na Procuradoria local da República, no âmbito de investigações que este órgão judicial está a fazer a distintos gestores públicos.
Há alguns anos, já circularam rumores de que Adão Castelo tinha sido detido, igualmente por suspeita de desvios de dinheiro.
Mas desta vez, a detenção não se ficou pelos rumores, sendo por isso um facto consumado.Há informações que, para além do director provincial da Saúde, deram igualmente entrada nos calabouços da comarcã do Sumbe mais dois outros responsáveis desse órgão.
Segundo fontes bem informadas, trata-se do director dos Recursos Humanos e de um contabilista, cujas identidades não foram apuradas. A detenção dos três funcionários, que funcionavam em áreas chaves do pelouro da Saúde local, tem vindo a adensar as suspeitas de que eles terão actuado em rede, caso se prove que houve crime de peculato.
Com essas detenções, eleva-se para quatro o número de prisões de responsáveis locais.Há informações de que Gualberto Longuenda, administrador Municipal do Ebo, encontra-se nos calabouços do Sumbe desde o passado dia 09, depois de ter acusado do desvio de cerca de oito milhões de Kwanzas.
Não se sabe se o dinheiro supostamente desviado se destinava a programas de investimentos públicos ou ao pagamento dos subsídios mensais das autoridades tradicionais.
Investigações perseguem Soube-se, entretanto, que David Rodrigues, director provincial da Energia e Águas do KS foi chamado, na quarta-feira 27, a prestar declarações na Procuradoria Provincial da República para, segundo fontes deste jornal, explicar aos inquiridores como foram geridos os dinheiros destinados ao projecto «Água para todos».
Comenta-se localmente que o referido projecto não avançou porque a empresa a quem havia sido adjudicada à execução do projecto, mais concretamente a DP-Hidráulica havia «desaparecido do mapa» na mesma altura em que o antigo governador provincial, Higino Carneiro, deixara de ocupar o cargo máximo no KS.
Correm rumores na pacata cidade do Sumbe segundo os quais, o administrador municipal do Ebo poderá também ser chamado à «Comissão da Verdade» nos próximos tempos, já que pairam suspeitas de má gestão de fundos públicos no município sob sua jurisdição.
Numa posição também pouco confortável estão igualmente os administradores de Porto Amboím e do Amboím, respectivamente Francisco Kapassola e Venceslau Alves Sardinha, que poderão igualmente ser arrolados para prestar declarações junto dessa comissão.
Diz-se que este último não terá usado com a transparência requerida os dinheiros [USD 15 milhões] destinados a investir no seu município, no âmbito das verbas alocadas aos municípios.
Na mira dos inspectores estarão igualmente os directores provinciais da Educação e dos Serviços de Veterinária, Pedro Sabino Veríssimo e Bonifácio Sucumuna. O último parece ter a vida presa por um fio, já que poderá confrontado com um alegado sumiço de uma certa quantia de dinheiro que se destinava ao pagamento dos brigadistas que estiveram envolvidos na campanha de vacina-ção de 2008. 
Fonte: Angola24 horas (03 de Novembro de 2010 )

sábado, 22 de janeiro de 2011

Sumbe: Um morto em incidentes na demolição do mercado do Chingo





Homem ferido em confrontos com a polícia morreu na madrugada de quinta-feira, no hospital

45025Morreu esta madrugada no Sumbe um homem alvejado nos confrontos entre a polícia e populares, durante o encerramento do mercado paralelo da feira na Zona 4 do Bairro do Chingo.

Vive-se um clima de tensão. A polícia de intervenção de Benguela, a pedido das autoridades do Sumbe, assumiu o controle do local onde o mercado estava instalado e do mercado novo, que lhe é contíguo.

Tudo começou no dia 17 de Janeiro, apenas 72 horas depois de a administração do município do Sumbe fazer saber, através dos órgãos de comunicação social estatais, da intenção de demolir todas barracas existentes no mercado do Bairro do Chingo, que era considerado a principal “bolsa de valores” na região.

Se assim a administração programou, o cumprimento foi imediato e no dia 17, com máquinas e efectivo policial, foram levados a cabo os intentos oficiais, isto é, demolidas as barracas, na presença dos proprietários.

Os vendedores não se calaram e, com objectos contundentes, partiram os vidros da viatura do administrador adjunto, Américo Alves Sardinha, e danificaram a máquina Caterpilar que procedia ao derrube das barracas.

Por ordem do administrador adjunto a polícia, que fora para o local para manter a ordem e tranquilidade públicas, dispersou, com uma saraivada de balas, metade da população no local, sobretudo mulheres. Em consequência desses disparos um homem que parenta ter 27 anos de idade foi alvejado no ombro tendo 72 horas depois encontrado a morte no hospital local. As autoridades impediram o acesso dos jornalistas ao hospital e aos familiares da vítima.

O executivo local solicitou, entretanto, do governo da vizinha província de Benguela, efectivos da Polícia de Intervenção Rápida com todo material bélico necessário.

Doze horas depois, os efectivos de Benguela chegaram ao Sumbe e montaram o seu quartel-general no já destruído mercado da feira, junto do actual mercado que apenas alberga 480 vendedores contra os mais de 2.000 do mercado anterior.

Os munícipes reprovam a atitude da polícia, da administração, do governo do Kwanza-Sul e até do partido maioritário o MPLA como é o caso de Chico Húngaro de 56 anos de idade e funcionário público, coordenador adjunto do MPLA no Bairro do Chingo.

“O que se passa na cidade do Sumbe com relação a mudança da praça para outro local, é a falta de um princípio de uma governação boa”, disse Húngaro numa entrevista à VOA.

“O governo – prosseguiu – ainda não fez o cadastramento, que devia ter feito para não acontecer o que aconteceu. Onde as pessoas estavam, eram mais ou menos três mil pessoas e fizeram uma nova praça de quatrocentas pessoas, logo é ínfimo. Então houve sublevação das pessoas, reclamações, porque a praça teve interesses de alguns governantes. A governação no município está mal. Se o governo continuar assim, o MPLA nas próprias eleições deixa de ter cinco deputados no Kwanza-Sul e fica engolido por outro partidos políticos porque a verdade de que as pessoas votaram não corresponde com o funcionamento do próprio governo aqui no Kwanza-Sul.”

Chico Húngaro, adianta que “o executivo do senhor [governador provincial] Serafim do Prado, com todo respeito, devia sair já daqui; e o presidente da República tem que saber isso porque, não é assim que se deve governar. A proximidade do governo junto do povo é que dá uma boa governação e enquanto isso não acontecer vai haver problemas em todos os sectores a nível do Kwanza-Sul”.
VOA


Qui, 20 de Janeiro de 2011
Notícias - angola24horas

domingo, 9 de janeiro de 2011

Banda Maravilha - Menina do Beliscão

Grande som de uma das melhores bandas de Angola... e para melhorar ainda mais, o video foi montado com fotos da nossa querida cidade... curtam a cena !!!


STAFF RODAS DO SUMBE EM ACÇÃO mpeg4

Don Kikas-Sumbe (Making of- Gravações)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Cidade do Sumbe está em festa (matéria do Jornal de Angola de 16/09/2010)

 

Ministro Gonçalves Muandumba quando procedia o descerramento da placa
Fotografia: Jornal de Angola

Foi um momento especial. É isso mesmo! A cidade do Sumbe está de parabéns com a reinauguração do Estádio municipal “comandante Hoji Ya Henda”, um empreendimento construído no âmbito do programa de investimentos públicos (PIP), do governo provincial do Kwanza-Sul. A reabilitação da infra-estrutura teve duas fases e a primeira consistiu na preparação do terreno, implantação da relva sintética e muro de vedação, com a duração de dois anos. A segunda fase, com a duração de 3 meses, foi de drenagem do terreno, instalação de bancadas, áreas VIP e de imprensa, camarotes e sistema de iluminação. O governador do Kwanza-Sul, Serafim Maria do Prado, afirmou que o modelo de desenvolvimento do seu executivo está centrado nas camadas jovens, por serem os continuadores da pátria angolana. “O nosso governo preconiza, no seu programa de desenvolvimento, acções viradas para a juventude e a construção do estádio constitui prova disso. Entendemos que um estádio de futebol proporciona convívio e prática desportiva e, ao mesmo tempo, é um factor incentivador”, realçou.